A empresa nasceu para proporcionar uma experiência única na compra de móveis. Com uma loja física de sucesso, optou por investir também no mercado online de móveis e decoração. Porém, o canal digital ficava sempre em segundo plano, tinha pouca participação no negócio e inclusive utilizava outro nome, pois o empresário não queria associar sua loja física a um e-commerce. A empresa seguia durante seus seis anos no mercado em crescimento saudável. O e-commerce também crescia de forma gradativa. Tudo parecia estável e promissor. Mas com a pandemia, tudo iria mudar.

Logo no início da pandemia as vendas despencaram. Março de 2020 foi o mês mais trágico. Com a loja física sofrendo um grande impacto devido aos vários fechamentos, tendo chegado a mais de 15 dias de portas fechadas, as vendas simplesmente desapareceram. No online, mesmo com a manutenção das ações e campanhas, as vendas não aconteciam. A preocupação com o futuro da empresa era cada vez maior. Em abril de 2020 o e-commerce possuía apenas 2 vendas confirmadas e o cenário parecia cada vez mais desolador.

Com todo este impacto, outros problemas já apontavam no horizonte, como a falta de insumos no mercado para a produção dos móveis e o aumento no prazo de entrega, o que dificultava mais ainda uma venda de alto valor.

Diante do cenário extremamente desafiador, fizemos um pit stop estratégico. Absolutamente tudo precisaria ser revisto! Os aprendizados até aquele momento tinham pouco valor pois estávamos agora em um território desconhecido e imprevisível. Uma das primeiras estratégias foi intensificar a segmentação geográfica, focando não apenas em capitais e com um balizador estratégico muito importante – onde a pandemia se mostrava mais forte (e consequentemente, o medo das pessoas aumentava), nós reduzimos os anúncios e seguíamos então para regiões em que a situação estivesse mais branda.

De imediato, já começamos a perceber uma mudança de tendência.

Mas apenas isso não era suficiente. Com uma jornada de compra historicamente longa para um e-commerce, precisávamos aumentar o ponto de contato com a base, ampliando a nutrição dos leads com os materiais produzidos, intensificando a comunicação através das automações, buscando um aumento no nível de consciência, maior percepção de valor e com isso, uma redução no tempo de decisão. Afinal, com um cenário mudando muito rapidamente, quanto o maior o tempo de decisão, menores eram as chances de fechamento.

Foram mais de 7.000 leads convertidos ao longo de um ano em nossas landing pages de materiais ricos.

Aliado a isso, outras otimizações que consideravam o nível de engajamento – explorando mais o público com maior tempo e volume de navegação no site, além de intensificar ainda mais a comunicação com o público que adicionava produtos no carrinho.

Aumento do volume de visitas e tempo de permanência no site – Google analytics

É fundamental renovar e trazer novos públicos para o site, por isso criamos uma campanha de catálogo para um público de interesse e limitamos esse em pessoas que possuem um comportamento de compra mais ativo nas redes sociais.

Este ajuste estratégico, com mudanças profundas em campanhas, aliado a uma captação de leads altamente eficiente – com médias de quase 50% de conversão nas landing pages dos e-books, combinado com uma automação de marketing ainda mais efetiva, foram sem dúvida condições fundamentais para que não somente revertêssemos o cenário, mas muito mais do que isso, alcançamos resultados impressionantes!

Com uma estratégia sólida e muito foco, conseguimos aumentar o faturamento do e-commerce mais de 1000% – comparando com o período pré pandemia.

De um momento de quase fechamento do negócio para um resultado de múltiplos 6 dígitos. Foi assim que conseguimos gerar resultados incríveis e que se tornaram a base para uma transformação ainda mais profunda no negócio.

A loja física, que era o negócio principal e que possuía um nome diferente, vai sair de cena. A transformação foi tão grande que para a empresa, o projeto de segundo plano – que era o e-commerce – se provou e assume não apenas como negócio principal, mas como sendo o único negócio existente. A loja física está passando por uma reforma e em breve assumirá o mesmo nome do e-commerce, representando o início de uma nova era para a empresa.